Todas as coisas morrem.
Meu amor foi mais uma coisa que morreu.
Morreu de inanição
subnutrido
raquítico, magrinho
nem combinava mais comigo
que sou cheia de carnes e desejos.
O amor, como qualquer coisa viva, morre.
Nasce prematuro,
antes do tempo,
e cresce lento.
Acho que sempre é meio doente
do corpo e da mente.
Torto, se retarda nos caminhos.
Como coisa viva, só faltou ao amor se reproduzir
deixar algo de si;
faltou envelhecer, amadurecer,
tornar-se sábio.
Faltou ao amor viver mais,
antes de definhar e sucumbir.
O amor é morto.
Viva o amor.
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