Drummond, tu que sentaste
naquele banco
naquela a areia
naquela praia
naquele mar
saiba que caminhei noturno em sol de 15 horas
nem sequer tive coragem de pisar à areia
disseste: a pedra é sofrimento, paralítico, eterno
e mais: mas livre, bem livre, é mesmo estar morto
te digo: só posso compreender-te estático, estéril
infértil
nem sequer tive coragem de pisar a mesma areia
que vias, olhando inverso, com teus óculos quebrados
e tua face pétrea-marmórea-chumbo-meditativa...
a dor meu caro – como sabes – manifesta-se quase sempre no
MEDO
Leão da Costa (21/06/09)
segunda-feira, 22 de junho de 2009
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