Minhas tardes frias.
Em tardes frias como estas
já pulei carnavais
suja de confetes, suores e chuva.
Em tardes frias iguais
já fui às praças
deitei na grama, tomei garrafas.
Em outras tardes frias
amei de janelas fechadas
abafando gemidos e risadas.
Vivi algumas tardes frias...
que de tao movimentadas
pareciam aquecidas
com o calor generoso do sol, dos corpos...
Agora, nestas tardes frias atuais
me resta um bom lençol
um vinho tomado só
e o silêncio
repleto do eco
das marchinhas dos antigos carnavais.
Raquel Costa.
Ouça o áudio deste poema:
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domingo, 31 de janeiro de 2010
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