(para Raquel Costa e todos aqueles que insistem em querer quase-morrer)
a sombra da minha cabeça
espichada no chão
forma um obscuro triângulo-rtângulo
sugerindo que a qualquer momento
minha cabeça poderia rolar e cair no abismo
contudo, minha cabeça é quase redonda
(com exceção das partes que alertam para as deformidades da espécie) e não caberia naquele buraco obscuro
mas, se mesmo assim empreendesse tal tolice,
minha cabeça,
saberia o triângulo-retangular buraco
que "tudo que é sólido desmancha no ar"
e tudo que é líquido
espatifa no chão rijo
07/01/2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário
Ola amigos do espaço da poesia! Seu comentário é nosso combustível, agradecemos desde já!! Saudações poéticas!!