Adoro a vida que me sugas, a comida que me comes
O meu dinheiro que emprestas sem pedir
Adoro o meu verso submisso,
O teu sorriso sempre superior
Adoro as noites solitárias em que não vens,
E a tua falta de memória ao meu aniversário
Adoro a ti, ao mundo que te moldou
Adoro meu rosto envelhecido no espelho
Fruto do teu amor e do teu zelo comigo
Adoro a mim mesma por ter me prendido a ti
E no momento da fuga ter desistido
Às vezes nem me queres, e eu fico
Porque adoro a minha dependência
A carência total do teu oxigênio
O gosto amargo do teu beijo
Adoro quando rastejas ao meu perdão
E eu sequer percebi a ofensa
Porque te amar vai além da conquista
Te amar é meu prazer e penitência.
Raquel Costa
sábado, 18 de junho de 2011
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