Por muito tempo
aqui dentro do peito
o sambista oprimido viveu
longe da boemia, longe da poesia,
nem sei como sobreviveu.
Há um amor tão ingrato
que tirou de seus braços
o amor do passado,
o seu violão.
Vendo a sua tristeza,
ela compreendeu, que está nas veias,
pulsa na alma, a força do samba
do companheiro que escolheu.
Percebeu sua tirania
tirando do sambista a boemia,
apagando a lua de sua vida
ela assim se extinguiria.
Não teve duvidas
em nome do amor,
pegou o pandeiro da parede
e ao sambista entregou.
Rui do Carmo
sábado, 18 de junho de 2011
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