(Wanessa Cardoso, 2008)
Dos sonhos que tive só restou realidade
E uma saudade daquilo que nunca tive e que nunca vivi
Dos sonhos que tive loucos, revolucionários, de uma futuro de flores e amores, hoje só realidade
Das flores os espinhos, dos brilhos nos olhos a apatia, do amor o conformismo, de nós dois apenas um diário rasgado
Da vida um cotidiano de cartas marcadas e certezas vans
Da ilha da utopia de Morus a realidade nua e crua de um Augusto dos Anjos
Dos castelos erguidos as ruínas sem memórias e a enorme sensação que perdi o trem da história.
Dos sonhos que tive hoje só saudade daquilo que nunca tive e que nunca vivi.
domingo, 14 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
lindíssimo!!!!
VALEU!!!
Postar um comentário
Ola amigos do espaço da poesia! Seu comentário é nosso combustível, agradecemos desde já!! Saudações poéticas!!