É só o vinho
que movimenta
o redemoinho
deste sentimento
extinto.
Bebo o vinho
entorno o copo
me entorpeço
e desacredito
do óbvio
É só o vinho
que desperta
que atiça
esta libido
fugidia.
Deves ao vinho
estas fagulhas
estes beijos
estas ternuras
que ofereço.
É só o vinho
que me acende
que me excita
como se te quisesse
ainda.
Sem o vinho
eu acordo
e aceito o óbvio:
não te quero
não te desejo.
(Raquel Costa)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário
Ola amigos do espaço da poesia! Seu comentário é nosso combustível, agradecemos desde já!! Saudações poéticas!!