segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

AO VINHO

É só o vinho
que movimenta
o redemoinho
deste sentimento
extinto.

Bebo o vinho
entorno o copo
me entorpeço
e desacredito
do óbvio

É só o vinho
que desperta
que atiça
esta libido
fugidia.

Deves ao vinho
estas fagulhas
estes beijos
estas ternuras
que ofereço.

É só o vinho
que me acende
que me excita
como se te quisesse
ainda.

Sem o vinho
eu acordo
e aceito o óbvio:
não te quero
não te desejo.

(Raquel Costa)

0 comentários:

Postar um comentário

Ola amigos do espaço da poesia! Seu comentário é nosso combustível, agradecemos desde já!! Saudações poéticas!!

 

© 2009BALAIO POÉTICO | by TNB