O amor, famigerado malefício,
Invade-nos, mesmo sem ter licença,
Deprime corações, tal qual doença,
Nos cobre de ilusões, torna-se vício.
O amor, se não dosado, vira crença,
E a crença pode, enfim, gerar suplício;
Deve-se, pois, regrar desde o início;
Porém, perante o amor não há quem vença.
Ilude-se quem jura amor eterno!
Paixão é uma felicidade falsa
Que embala o coração como uma valsa.
Amar é transladar do céu ao inferno.
Nas tramas do amor, se contradiz
Quem prega que o amor é justo, é sorte...
Amar é caminhar perto da morte;
Porém, quem nunca amou não é feliz.
(MÁRCIO GALVÃO)
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
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