O amor passou.
Deixou no chão resíduos
um rastro fantasiado de saudade.
O amor passou,
arrastando-se, manco;
achei que não andaria uma légua
que a dor - maldita - seria eterna.
E não é que o amor passou?
Deixou impregnado um cheiro:
o odor dos corpos felizes;
deixou nas paredes o som dos sorrisos livres.
Mas passou.
Cruzou a estrada
e se foi.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário
Ola amigos do espaço da poesia! Seu comentário é nosso combustível, agradecemos desde já!! Saudações poéticas!!